Recosto-me na cabeceira da cama, insone, atenta e fragilizada.
A noite que há poucos minutos cegava os desprovidos de luz, começa a se transformar em dia.
Mantenho os olhos fixos onipresentemente em todos os cantos do quarto.
Insurpreendida pelo prazer que meu corpo tem em se manter acordado durante a noite, mas nada surpresa com o rumo da história. Não que ela (a história) já tenha alcançado seu fim, mas com tanto tempo de encenação, a novela se mantém inerte: muito drama, pouca ação.
Você continua gritando aos quatro ventos a tua imutável razão sobre tudo e eu continuo a buscar algo em ti que algum dia foi realmente puro.
Perdoe-me a ofensa, mas você não tem um lado bom sequer.
Quem sabe aos olhos dos outros. Das outras. Mas ao meu, não. Não mais.
Passo a ver-te em raio-x.
Você é a fruta podre envolta em perfeita casca, casca essa que se tornou invisível a mim.
E sabe o que eu faço com frutas podres?
Bom, é melhor parar por aqui.
amei ameiii nem preciso dizer nada ne!!! beijao
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