Por que?
Talvez eu não tenha outra coisa a perguntar. Não sou eu quem tem as respostas e talvez nem você tenha, mas é preciso que as perguntas sejam feitas. Pergunto para que ecoem em sua mente e você busque as palavras certas, ou até mesmo as erradas para me responder.
Então eu saio andando e te procurando em outros rostos, e odeio como tudo fica tão cliché quando a gente ama... Eu amo? É provável, já que não existe outro lugar no mundo que eu queira estar além dos teus braços.
Andei, corri, me envolvi com tantos outros que... não eram você. Que não tinham a tua voz, teu cheiro, teu "não". E agora eu te pergunto: por que? Por que não?
Foi necessário eu gritar para resistir ao impulso de sair correndo e bater na tua porta. Será que você ainda mora no mesmo lugar? Será que você me falaria tudo aquilo que eu preciso ouvir? Ou não diria nada porque teus olhos diriam tudo?
Vai ficar tudo assim... Eu andando e te procurando, e perguntando por quê. Não vou dar de ombros, bater na tua porta seja ela qual for. Porque preciso das respostas da tua boca, do teu olhar, do teu toque.
Mas as perguntas se perderam, as respostas nunca foram e eu nunca mais te procurei. Porque já tá tarde, e meus olhos estão cansados de chorar.
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