Minhas feridas e tua cura

Então eu ouço a tua voz e não importa o que estejas dizendo, o teu timbre me confirma a tua existência e sou tomada por gratidão. Te vejo dormindo ao meu lado e te acordo, manhosa, fingindo uma voz de sono que quase suplica: "amor, me abraça.", porque quando teus braços me envolvem toda a minha tempestade cessa.

Abraço tuas costas e respiro fundo na tua camiseta, na esperança de sentir teu cheiro pra sempre. Beijo a curva entre teu nariz e teu lábio superior, porque quero pra mim cada ínfima parte dessa obra que és. Deito a cabeça no teu peito e constato: até mesmo o clichê é cheio de amor.

É quando eu esquento meus pés entre tuas pernas e é quando tu me cuidas e desejas inclusive a pior parte de mim que eu me encontro na sintonia perfeita entre a utopia e a realidade. Tu és o equalizador entre as minhas feridas e a tua cura.

E eu amo cada parte do teu corpo, cada entremeio da tua alma e cada saliência do teu espírito. Amo sobretudo quando você vem e somos um. Sérios e bobos. Brigando e fazendo amor. Eu amo quem eu sou desde o dia em que você chegou.

2 comentários:

  1. A tua escrita me lembra da escrita do Fernando simão do amor é bossa nova, amo demais (muito mesmo) o teu jeito de escrever!
    Quando leio teu blog, os textos sempre batem com o que tô sentindo, isso é demais!

    Bjs,
    Bia.

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  2. Bia, não tenho palavras pra expressar minha gratidão!! Sinta-se em casa. Escrevo por mim e pra vocês. Beijo

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